Pequim tenta entrar no clube das superpotências nucleares. Embora haja vários países que contam com este tipo de armas, também é certo que poucos têm à sua disposição a chamada tríade nuclear: a capacidade de realizar ataques nucleares a partir do solo, mar e ar. Esta tríade é essencial na hora de assegurar uma resposta ao primeiro ataque por parte de um inimigo com consequências iguais ou mesmo superiores.
"Pela primeira vez na história, o arsenal nuclear da China será invulnerável a um primeiro ataque. Este é o último passo de Pequim para assegurar uma resposta nuclear garantida", destacou a edição.
China building its 5th Type 094 JIN class nuclear submarine pic.twitter.com/shyY6coZsh
— Aviator Anil Chopra (@Chopsyturvey) 16 de maio de 2017
Estima-se que o míssil JL-3 seja na verdade uma modificação "naval" do DF-41 terrestre. Este último possui um alcance de 13.000-15.000 km e é capaz de transportar até 10 ogivas nucleares simultaneamente. Cada uma dessas ogivas nucleares porta uma carga de meia megaton, sendo cerca de 40 vezes mais potente que a bomba lançada pelos EUA sobre Hiroshima.
Hoje em dia, apenas a Rússia e os EUA possuem armamento com capacidades similares.
Uma prova do desejo da China de garantir um lugar no mundo poderia ser a recente abertura de sua base no primeiro país estrangeiro, Djibuti. Os navios chineses no Mar Báltico, onde participaram em exercícios conjuntos com a Marinha russa, também apontam para as ambições do gigante asiático.