Pentágono espera o ataque: EUA constroem muros em torno de suas bases na Coreia do Sul

© KIM JAE-HWANCaças F-16 da Força Aérea dos EUA na base de Kunsan, Coreia do Sul (arquivo)
Caças F-16 da Força Aérea dos EUA na base de Kunsan, Coreia do Sul (arquivo) - Sputnik Brasil
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O comando das tropas terrestres dos EUA, segundo descobriu a Sputnik, planeja construir de modo urgente verdadeiras fortalezas em torno de suas bases na Coreia do Sul.

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No site oficial de aquisições governamentais norte-americanas foi postada uma encomenda para a criação de fortificações móveis de muitos quilômetros de comprimento. Estas barreiras móveis e rapidamente desdobráveis contra explosões são usadas para “proteção das tropas contra ataques do inimigo potencial”.

O volume da encomenda é impressionante. O empreiteiro terá que construir 20 km de muros fortificados móveis – 5 km para cada base dos EUA na Coreia do Sul. A encomenda surgiu no dia 9 de agosto logo depois de as autoridades dos EUA e da Coreia do Norte trocarem novas ameaças. Provavelmente, o Pentágono se está preparando a sério para um ataque de Pyongyang. O prazo do concurso é de apenas 8 dias.

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Muros móveis

No caderno de encargos da encomenda está escrito que os muros devem ter a possibilidade de serem instalados com a velocidade de 73 metros por um minuto e está cuidadosamente descrita a tecnologia com que eles devem funcionar.

Como resultado, deverá surgir uma barreira que poderá defender de explosões, onda de choque, estilhaços ou mesmo do impacto direto de munições incendiárias e de fragmentação.

O desejo de se defenderem dos ataques de artilharia não é uma coincidência – a Coreia do Norte tem um dos maiores parques de artilharia do mundo.

Os milhares de canhões que a Coreia do Norte apontou em direção à Coreia do Sul representam uma ameaça igual à dos mísseis balísticos norte-coreanos, para os militares norte-americanos também.

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A cidade de Seul fica apenas à distância de 24 km da fronteira entre as Coreias, ou seja, na zona de impacto dos canhões norte-coreanos. No centro da cidade fica uma das bases dos EUA. Há um mês, de lá saiu o estado-maior do 8° exército dos EUA que se mudou 60 km mais para sul, onde construiu a cidade militar de Camp Humphreys com escolas, igrejas, lojas, restaurantes e mesmo campos de golfe.

A entrada completa em serviço desta cidade militar está planejada para o fim do ano em curso. Mas, tendo em conta a encomenda dos muros em questão, parece que os norte-americanos receiam não ter tempo para se deslocarem para lá completamente.

Seja como for, o Pentágono apenas planeja defender suas bases, e não as outras infraestruturas do país ou suas cidades.

Vladimir Ardaev para a Sputnik

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