"Consideramos importante reafirmar a nossa posição em relação à Venezuela. Estamos unidos na necessidade de resolução das divergências existentes neste país só de forma pacífica, através do diálogo nacional, sem qualquer pressão externa, bem como sem quaisquer ameaças de intervenção militar nos assuntos internos deste país, o que já tinha sido condenado fortemente por muitos países latino-americanos", acrescentou Sergei Lavrov após o encontro com o homôlogo boliviano, Fernando Huanacuni Mamani.
Há pouco na Venezuela foram realizadas eleições para a Assembleia Constituinte, que deverá aprovar alterações à Constituição do país. A convocação deste órgão foi feita sob a iniciativa de Nicolas Maduro.
A oposição não reconheceu os resultados das eleições, afirmando que a questão da convocação devia ter sido votada em referendo.
Tudo isso levou a uma nova onda de protestos, em resultado de quais já morreram mais de 120 pessoas.