Segundo a mídia, o novo porta-aviões britânico Queen Elizabeth entrou na baía de Portsmouth, que se tornará seu posto de estacionamento. Espera-se que o porta-aviões seja colocado em operação até ao fim do ano corrente e a sua utilização completa comece em 2023.
O Queen Elizabeth tem um deslocamento de 65 mil toneladas e um comprimento de 280 metros, sendo o primeiro da série de porta-aviões britânicos de sua classe. Como foi anunciado anteriormente, logo em seguida será construído mais um porta-aviões, o HMS Prince of Wales, que atualmente está sendo construído nos estaleiros de Fife.
O especialista do Centro de Conjuntura Estratégica Oleg Ponomarenko, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, afirmou que os novos porta-aviões britânicos ainda estão longe de estarem prontos.
"O grupo aéreo do Queen Elizabeth, ainda mais o do Prince of Wales, ainda não estão prontos. Os pilotos de 11 aeronaves agora estão treinando nos EUA, até ao fim de ano serão 14. Este porta-aviões poderá ser usado apenas por [aviões] F-35B com decolagem curta e pouso vertical. Eles podem também utilizar o Harrier antigo, mas assim ele seria ainda menos eficaz. É preciso continuar completando este porta-aviões ainda durante muito tempo. Claro que ele não vai ficar parado em Portsmouth, num futuro próximo ele vai continuar os testes. Mas a prontidão operacional será alcançada apenas daqui a uns anos", afirmou Oleg Ponomarenko.
"É inadequado fazer tais comparações, levando em conta as concepções diferentes de aplicação militar. O Queen Elizabeth é um porta-aviões 'puro'. Os britânicos sofreram problemas com os navios de proteção [de porta-aviões] durante a guerra contra a Argentina [Guerra das Malvinas de 1982]. Uma grande vantagem do Admiral Kuznetsov é que esse porta-aviões está equipado com uma grande quantidade de meios de autodefesa e uma certa quantidade de meio de ataque, mesmo que sejam poucos. Isso é muito importante", disse Oleg Ponomarenko.