Segundo a edição on-line Defense Aerospace, o Reino Unido tem um interesse especial nesses testes por tencionar equipar seus porta-aviões HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales com caças F-35B.
O desenvolvimento do F-35 tem sido realizado desde 2001. O avião tem três versões: o F-35A com decolagem comum, o F-35B com decolagem curta e pouso vertical e o F-35C embarcado. A versão embarcada desse avião de guerra se destina a decolagem via catapulta, a qual os porta-aviões britânicos não têm; os navios foram equipados com trampolinas para facilitar a decolagem dos aviões. O F-35B tem uma função de decolagem curta, a fim de adquirir mais sustentação, além da própria célula do avião, é também usado um ventilador vertical colocado atrás da cabine do piloto.
Comunica-se também, que além do Reino Unido, há dez países que tencionam usar caças F-35B. Entre eles estão os EUA, Austrália, Japão e Israel.
De acordo com a edição, os testes realizados na base naval norte-americana de Patuxent River, em Maryland, foram reconhecidos como sucessos. Depois do "pulo", o avião ganhou altitude praticamente sem falhas. Como se espera, os testes de voo do caça no porta-aviões britânico se iniciarão em 2018.
Contudo, analisando as preparações do Reino Unido para utilização completa de seus porta-aviões, os especialistas notam tanto vantagens quanto desvantagens em mais um representante do material bélico britânico. Por exemplo, o perito militar Oleg Ponomarenko afirmou que os novos porta-aviões britânicos ainda estão longe de estarem prontos.