A previsão de Levi Saadia Nahmani apanhou muitos de surpresa, dado que o país comunista não tinha armas nucleares na época e não era visto como uma ameaça pelos outros países, exceto pela Coreia do Sul.
'Coreia virá até aqui'
Naquela época, muitos judeus tinham medo dos mulás radicais do Irã, de Saddam Hussein no Iraque, do coronel Muammar Kadhafi na Líbia e de Hafez Assad na Síria.
Porém, em dezembro de 1994, o rabino Nahmani emitiu uma advertência diferente. O cabalista assegurou que "não será a Pérsia [o Irã], nem a Babilônia [o Iraque], e claro que não Kadhafi. A Coreia virá até aqui!".
"Saibam que isto é pior que o Holocausto", exclamou.
O rabino, que morreu um mês depois da sua profecia, predisse a Guerra dos Seis Dias de 1967 entre Israel e um grupo de países árabes e a Guerra Árabe-Israelense de 1973, bem como a primeira guerra do Iraque, por isso sua nova previsão chocou todo o mundo, mas não foi levada muito a sério. Porém, hoje em dia ela parece cada vez mais próxima da realidade.
'Sheol' para Seul
A fonte da sua última visão profética tinha o nome da capital sul-coreana, Seul, que é muito parecido com a palavra hebraica "sheol" que significa "inferno" ou "lugar dos mortos".
Em outras palavras, o rabino predizia um ataque nuclear contra Seul, citando os textos sagrados.
Na semana passada, o presidente americano Donald Trump assegurou que, caso a Coreia do Norte mantivesse sua ameaça nuclear, a resposta dos EUA seria "fogo e fúria nunca antes visto pelo mundo". Pyongyang, por zua vez, ameaçou atacar a ilha estadunidense de Guam.