Os investigadores acreditam que uma perfuração na base de um dos supervulcões mais perigosos do mundo, localizado no Parque Nacional de Yellowstone, poderia ser a solução para o problema. Jatos de alta pressão bombeariam água para dentro para arrefecer o vulcão, liberando calor da câmara de magma e evitando que ela expluda.
"Perfurar a parte superior da câmara de magma e arrefecer a partir daí seria muito arriscado", disse o especialista ao BBC.
Essas ações tornariam a cobertura sobre a câmera de magma mais frágil e propensa a fraturas. Desta forma, a liberação de vários gases voláteis nocivos da parte superior da câmera pode ser ativada.
Segundo Wilcox, "a ameaça do supervulcão é substancialmente maior do que a ameaça de asteroides ou cometas".
Uma erupção de um supervulcão poderia ter tais consequências como a fome mundial e a libertação de grandes quantidades de dióxido de enxofre na atmosfera. De acordo com as estimativas da ONU, as reservas mundiais de alimentos, neste caso, durariam apenas 74 dias.
O maior temor dos cientistas que estudam vulcões é a cinza espalhada pelo vento. De acordo com o pesquisador Larry Mastin, isso deve ser uma preocupação, em primeiro lugar, das pessoas que vivem na área de possíveis erupções.
De acordo com o Serviço Geológico dos EUA, não haverá erupções no território de Yellowstone durante séculos. No entanto, Wilcox disse que o supervulcão do Parque explode aproximadamente uma vez a cada 600.000 anos e, segundo o especialista, "já passaram cerca de 600.000 desde que explodiu pela última vez".
O plano da NASA é perfurar cerca de dez quilômetros em Yellowstone e bombear água, que será retirada lentamente.