A sugestão partiu do presidente do Parlamento Europeu, o italiano Antonio Tajani. De acordo com ele, é preciso que os países do bloco invistam em "mais prevenção e mais cooperação", a fim de evitar novos ataques terroristas.
Para Tajani, a existência de uma força semelhante ao FBI visaria otimizar o intercâmbio de informações de inteligência e do serviço secreto dos países que integram a União Europeia.
"É preciso de uma cooperação parecida ao FBI norte-americano. É preciso existir um FBI europeu", afirmou o italiano, em declaração reproduzida pela Europa Press.
Apesar da existência de uma organização conjunta – a Europol –, Tajani destacou que "é importante trabalhar a esse nível de cooperação, de serviços secretos, para se buscar uma liderança europeia" que permita avançar na luta contra o terrorismo internacional.
Além desta discussão, representantes do Parlamento Europeu reforçaram a necessidade de uma maior troca de informações com outros países de fora do bloco, como Marrocos, Jordânia, Israel e Rússia. Para Tajani, é um "erro" que os países mantenham informações apenas por interesses internos, sobretudo quanto relacionadas ao terrorismo.
Em setembro, Bruxelas deverá começar a trabalhar, por meio de uma comissão especial, em propostas concretas para segurança e cooperação entre os 28 países da União Europeia.