Em junho, o governo do Curdistão iraquiano anunciou que realizaria um referendo de independência em 25 de setembro, gerando forte reação por parte da Turquia, que abriga a maior população curda do mundo e vive em conflito com organizações que lutam por mais autonomia e direitos para esse povo. Apesar dos pedidos e pressões externas para adiar ou cancelar a iniciativa, o presidente do Curdistão, Massoud Barzani, confirmou no último dia 20 a data da consulta popular, dizendo estar fora de questão um possível adiamento.
"Nós não os reconhecemos como um Estado. Estamos falando de uma parte do Iraque que tem uma administração regional", afirmou Binali Yildirim, citado pelo Yeni Safak. Segundo o premier, o referendo curdo só servirá para gerar novos problemas, sem resolver os já existentes.