"Entre as lições que [os alemães] tiramos da nossa própria história […] se encontra a responsabilidade de não permitir nunca mais um silêncio ou uma inimizade cega contra a Rússia", destacou Steinmeier.
"Em que pesem todas as dificuldades atuais, sobre as quais se pode escrever um livro inteiro, esta é uma das lições que tiramos da história", emendou o presidente alemão.
Na última semana, Steinmeier realizou um giro por três países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), onde se reuniu com autoridades locais. Em pronunciamentos concedidos em cada um dos três países, o alemão abordou tanto as relações bilaterais destas nações com Berlim, assim como futuro do Báltico na União Europeia e na OTAN.
Não é a primeira vez que Steinmeier se pronuncia a favor de uma melhora das relações com a Rússia. Em 2016, quando era ministro de Relações Exteriores da Alemanha, ele criticou as manobras da OTAN na Europa Ocidental.
"Não deveríamos agravar a situação com o ruído de sabres e gritos de guerra", comentou à época ao jornal alemão Bild am Sonntag.