Os engenheiros russos se tornaram os primeiros a dominar essa tecnologia.
Em geral, para proteger um tanque da destruição, se for atacado com um míssil, há duas opções: reforçar a blindagem ou tentar evitar ser atingido.
A Rússia elaborou vários APS com objetivos diferentes: desde o Shtora, que confunde o sistema de pontaria do míssil para desviá-lo da trajetória, até os Afganit, Drozd e Arena que destroem o míssil antes do impacto.
Em particular, o APS Arena, desenvolvido pelo Gabinete de Projetos de Engenharia baseado na cidade russa de Kolomna, é capaz de detectar mísseis à distância de 50 metros — mesmo se voarem a velocidade supersônica. Depois, ele aponta seu míssil interceptor carregado de centenas de estilhaços que destrói o projétil inimigo.
Todo o sistema está automatizado: as pessoas não têm capacidade para reagir a tempo contra ataques a tal velocidade.
O Arena será equipado com 22 mísseis interceptores e é fácil de instalar em qualquer blindado. Até agora, o sistema ainda não foi testado em combate real. Mas Moscou não planeja enviar suas tropas terrestres para qualquer conflito, assim, "teremos que esperar para ver as capacidades reais do Arena".