A principal causa desse problema ecológico é a regularização nula, expansão descontrolada de indústrias e o uso incontrolável de pesticidas e fertilizantes, o que por sua vez faz com que grandes volumes de água não possam ser reutilizados.
Poucas melhorias
O ministério assinalou também que neste mês foram registradas melhorias quanto à qualidade da água, porém, em algumas regiões esta meta não foi cumprida. Por este motivo, elas continuarão na lista de espera e serão apoiadas quando atingirem seu objetivo de reduzir a poluição durante este ano.
As avaliações mais recentes sobre a qualidade de água na China não foram encorajadoras: essa está no nível mais baixo, por isso não é adequada para o uso industrial ou para irrigação. Na verdade, a água foi qualificada como "escura e fedorenta".
Diante da urgência de aumentar os estoques e garantir alimentos e energia, Pequim prometeu em 2015 limpar suas grandes vias navegáveis e frear o fluxo de águas residuais dos setores altamente contaminantes como a mineração, a indústria têxtil, a refinaria de petróleo, entre outros.
Além do mais, a fim de proteger o fornecimento desse líquido vital, o governo chinês decretou a retirada de gado de 636.000 quilômetros quadrados, bem como nos primeiros seis meses de 2017 fechou 213 mil fazendas.
Entre outras medidas para combater este problema, a China nomeou 200 mil "chefes dos rios" em todo o país como uma parte de um novo sistema para forçar as autoridades locais a serem mais responsáveis na melhoria da qualidade da água e para deter sua poluição.