Nesse contexto, vale recordar as declarações do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, sugerindo a possibilidade de um bloqueio – o que pode ser considerado um ato de guerra contra o país asiático.
Em caso de conflito, os Estados Unidos podem ter vantagem no que se refere ao poderio naval, de acordo com a Business Insider. No entanto, a China possui recursos terrestres suficientes na região para compensar essa diferença.
O conflito começaria provavelmente com um "erro inocente" durante uma operação de salvaguarda da liberdade de navegação conduzida pela Marinha dos EUA, como o destacamento previsto do porta-aviões USS Carl Vinson, que se está dirigindo para o mar do Sul da China acompanhado por dois destróiers – o USS Wayne E. Meyer e o USS Michael Murphy, assim como o cruzador USS Lake Champlain.
Se as forças entrassem em conflito, o lado americano desfrutaria de uma vantagem inicial apesar da superioridade numérica da China, destaca a Business Insider.
Segundo o site, o Liaoning conta com um grupo aéreo embarcado de 13 caças J-15. Entretanto, esses aviões não podem voar com a capacidade máxima de armas e combustível devido ao sistema de aterrissagem e decolagem do porta-aviões, que não é totalmente compatível com as aeronaves.
Por sua vez, os Estados Unidos dispõem de cerca de 34 caças F/A-18 Hornet, apoiados por quatro E-2C Hawkeye – um avião de alerta precoce e por alguns EA-18G Growler – uma aeronave adaptada para guerra eletrônica.
Nesse cenário, as forças americanas provavelmente aniquilariam os chineses, caso eles possam contar na íntegra com todo seu poderio, sugere o Business Insider.
"O grupo naval [do USS Carl Vinson] simplesmente não tem o poder de fogo para tentar repelir os ataques desferidos das ilhas e dos recifes militarizados da China", destaca a Business Insider. "Não há nenhum lugar no mar do Sul da China por onde os americanos possam passar sem serem forçados a se defender", resume a edição.