"As sanções anunciadas contra os setores financeiro e petrolífero da Venezuela são, obviamente, destinadas a agravar a instabilidade da situação no país, ao aprofundar os problemas econômicos", disse Zakharova em um comunicado publicado no site da diplomacia russa.
A representante especial da chancelaria russa observou, em particular, que, após as eleições para a Constituinte, a intensidade dos protestos de rua diminuiu e foi delineada uma agenda de futuras votações, incluindo eleições presidenciais e governamentais.
Zakharova disse que Moscou "analisará cuidadosamente as conseqüências das sanções impostas pelos Estados Unidos e suas possíveis repercussões sobre os interesses da Rússia e suas empresas".
"Mas agora é óbvio que eles não poderão afetar nossa disposição de desenvolver e promover a cooperação com nossa parceira Venezuela e seu povo", destacou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, adotou novas sanções contra a Venezuela na última sexta-feira (28). Entre outras medidas, Washington proibiu as empresas norte-americanas negociar ou adquirir títulos da dívida e ações emitidas pelo governo da Venezuela ou pela sua estatal de petróleo, PDVSA, com prazo de vencimento superior a 30 e 90 dias, respectivamente.