De acordo com Wang, o fim da crise na área de Doklam, região do Himalaia que era disputada por China, Índia e o Butão, possibilita que Nova Délhi tire lições que impeça que fatos como esse não ocorram no futuro.
Nenhum detalhe foi oferecido, tanto por China quanto pela Índia, a respeito de como o conflito foi resolvido – os indianos falaram apenas em "conversações diplomáticas" e "saída acelerada" da área disputada pelos dois países.
Pequim informou ainda que poderá retomar as obras de uma estrada que propiciou o início do conflito fronteiriço.
Os dois países disseram que as suas tropas seguirão patrulhando a área de Doklam, como já ocorria antes do início de todo o conflito.
Em editorial divulgado pela agência chinesa Xinhua, o governo chinês elogiou a Índia pela "decisão sábia" de deixar um território "historicamente da China", o que seria um reconhecimento por parte de Noca Déhli de que houvera uma "violação da soberania" chinesa na região.
O fim da crise aconteceu bem a tempo, já que o presidente chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi deverão se reunir em um encontro de cúpula, que acontece na próxima semana na China.