Qual seria o 'preço' da guerra contra Coreia do Norte para EUA? Deputado russo avalia

© REUTERS / Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA)Teste de míssil norte-coreano Hwasong-12
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É pouco provável que Washington esteja pronta para iniciar uma guerra aberta contra Pyongyang, opina deputado russo, comentando as declarações do líder norte-coreano que se referiu ao último lançamento de míssil como prévia de um ataque real que está por vir, mais precisamente contra a ilha de Guam.

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O líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmou que o disparo do último míssil balístico, que sobrevoou o território japonês na madrugada desta terça-feira (29) se tratou apenas da prévia de um ataque real que está por vir contra a ilha de Guam, território norte-americano localizado no oceano Pacífico.

"Há muitos problemas internos nos EUA agora, além do mais, eles já estão envolvidos em vários conflitos internacionais. Não podemos dizer com certeza que [EUA] estejam prontos para iniciar uma guerra aberta contra a Coreia do Norte", declarou o primeiro vice-presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Duma de Estado da Rússia (parlamento russo), Dmitry Novikov em entrevista ao RT.

"Além disso, isso afetaria os interesses dos seus aliados, tais como a Coreia do Sul. Vale ressaltar também que a China está perto [da Coreia do Norte] e, considerando os laços econômicos entre eles, não faz sentido para os EUA estragar suas relações com Pequim", indicou.

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De acordo com o deputado, no que diz respeito à tensa situação atual entre EUA e Coreia do Norte, a Rússia deve se comportar discretamente, participando ativamente da resolução do problema na península da Coreia.

Na noite da última segunda-feira, manhã da terça-feira no Leste Asiático, as tensões atingiram um nível ainda maior com o disparo de mais um projétil da Coreia do Norte, que, dessa vez, sobrevoou o território japonês antes de cair no oceano, a pouco mais de mil km de Hokkaido.

Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, o mais recente teste balístico da Coreia do Norte foi condenado por unanimidade, incluindo os votos da Rússia e da China. Na mesma sessão, os países reforçaram o pedido para que Pyongyang ponha um fim ao seu programa nuclear e militar.

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