Conforme explicam as autoridades estadunidenses, a bomba está sendo modernizada para reforçar a segurança nacional dos Estados Unidos. De acordo com a Administração Nacional de Segurança Nuclear, a nova alteração deve substituir as versões obsoletas B61-3, B61-4, B61-7 e B61-10.
Uma característica particular da nova bomba é também a sua cauda de guiamento de precisão, que a torna mais controlável. Portanto, não há necessidade de voar diretamente sobre o alvo e lançá-la de paraquedas. Pode ser lançada a partir de um avião voando a grande altitude e cair de forma controlada, de acordo com a trajetória planejada.
Os Estados Unidos planejam colocar novas bombas B61-12 em suas bases militares na Europa: Alemanha, Itália, Turquia, Bélgica e Países Baixos. Ao mesmo tempo, várias organizações não-governamentais e oficiais da União Europeia protestam contra a instalação destas bombas nucleares em seu território.
No entanto, de acordo com Konstantin Sivkov, presidente da Academia de Problemas Geopolíticos e doutor em Ciências Militares, esta é uma bomba de queda livre e não um míssil, ou seja, a aeronave que a lance deve superar o sistema de defesa antiaérea.
"Dado que o sistema de defesa antiaérea da Rússia é agora muito bom, vai ser difícil superá-lo", explicou Sivkov.