A petição foi criada em 20 de agosto e acusa Soros de "desestabilizar" e "cometer atos de sedição contra os Estados Unidos e seus cidadãos" criando "organizações discretas" para pôr fim ao "governo constitucional".
George Soros é um investidor e financista norte-americano, frequentemente considerado de especulador financeiro. Ele tinha uma fortuna avaliada em US$ 35 bilhões de dólares.
Soros também é suspeito de manipulações políticas. Por exemplo, na petição anterior contra ele, publicada na no site da Casa Branca em janeiro de 2017, foi declarado que Soros minou os fundamentos da democracia fazendo lobby e promovendo os seus candidatos nas eleições presidenciais.
Depois da vitória de Trump nas eleições, Soros disse que o líder norte-americano poderia se tornar um ditador após a inauguração. O bilionário, por sua vez, apoiava a adversária de Trump, Hillary Clinton, durante a campanha eleitoral.
"Soros é um corretor político. Ao perder, ele tem de devolver dinheiro. Ele apoiava o partido Democrático, Hillary Clinton, apostava nela, mas perdeu. Agora está atuando ativamente: demoniza o presidente atual através da mídia, que está sob o seu controle. Mas reparem, a petição contra ele foi uma iniciativa dos democratas, não dos republicanos – nisso reside o paradoxo. Soros se encontra numa situação difícil. Trump está ofendido porque ele financiou a campanha eleitoral de Clinton, enquanto os democratas o acusam de ter minado todo o trabalho preparatório eleitoral do partido Democrático. Por isso ele se encontra em uma situação difícil", disse Gusev.
Segundo ele, o número de assinaturas chegará à quantidade suficiente para que a Casa Branca analise a petição.
"Acho que o número de assinaturas chegará a 100 mil. Mas o terrorismo é uma acusação muito grave que pode resultar em prisão perpétua ou em cadeira elétrica. Não se trata apenas da confiscação dos ativos. Os democratas estão muito ofendidos e exigem 'sangue', o acusando de todos os problemas, tendo em consideração que ele teria estado envolvido em programas fracassados na Europa e na África do Norte, onde financiou todas essas revoluções coloridas”, explicou especialista.