Na quinta-feira (31), os EUA anunciaram novas restrições em relação às representações diplomáticas nos EUA, segundo as quais, a partir de 2 de dezembro será encerrado o consulado-geral da Rússia em São Francisco e instalações consulares em Washington e Nova York.
"O fato é que Donald Trump tinha intenção clara de corrigir as relações com Rússia, mas ele foi colocado em um beco sem saída. Ele ainda continua dizendo que espera fazê-lo, mas agora ele adiciona palavras como 'algum dia' e 'possivelmente'. Os generais e globalistas seguram com firmeza nas suas mãos a política externa e ele [Trump] sabe disso", disse Jatras.
O especialista destacou que a pressão conjunta dos republicanos e democratas, bem como os permanentes ataques da mídia, obrigaram Trump a apoiar uma política a que ele se opôs durante muito tempo.
Jatras destacou que, embora Washington insista na "paridade", o único objetivo que persegue é provocar Moscou para que esta responda. O tipo de resposta quase não importa, a única questão é até que ponto a situação vai piorar, sublinhou o ex-conselheiro.
Anteriormente, Moscou respondeu ao fechamento das propriedades diplomáticas e expulsão dos diplomatas russos com redução da representação americana no país até 455 pessoas, sendo este número igual aos funcionários diplomáticos russos nos EUA.