"Nos campos de combate, especialmente nos mísseis, temos um plano específico para aumentar o poder dos mísseis no Irã", disse o general Amir Hatami, que foi nomeado ministro da Defesa no início deste mês, em um discurso pela agência de notícias ISNA.
"Se Deus quiser, as capacidades de combate dos mísseis balísticos e cruzados iranianos aumentarão neste termo", acrescentou.
Hatami ressaltou que o objetivo de exportar armamentos a aliados diz respeito a uma política para “prevenir guerra e conflito”.
"Onde quer que um país fique fraco, outros se encorajam a atacar… Sempre que for necessário, exportaremos armas para aumentar a segurança da região e dos países, para evitar guerras", afirmou.
Hatami é o primeiro ministro da Defesa iraniano selecionado no Exército regular do país em mais de duas décadas, ao invés de integrar a tropa de elite Guarda Revolucionária.
Para analistas, a sinalização de Teerã mostra uma convergência não só dos dois exércitos do país árabe, mas também o interesse do Irã em se envolver em conflitos regionais, como aqueles testemunhados na Síria e no Iraque, algo que era exclusividade da Guarda Revolucionária desde a Revolução Islâmica de 1979.