Além disso, a política russa declarou que quaisquer afirmações de líderes mundiais, que aumentem a confrontação na península da Coreia, são inaceitáveis.
Segundo pensa Georgy Toloraya, um diálogo interparlamentar entre as duas Coreias seria uma boa medida. No entanto, ele sublinha que a Coreia do Sul desempenha um papel secundário na atual crise.
"Os personagens principais neste conflito são a Coreia do Norte e os EUA, por isso, embora o diálogo contribua para uma melhoria da situação, não resolverá o problema", destacou o especialista à Sputnik.
Em geral, o especialista acha pouco provável que a Coreia do Norte concorde em iniciar negociações em breve.
"Duvido que a Coreia do Norte aceite isso — eles recusam dialogar com Seul até que sejam reguladas as relações com os EUA", opinou.
A situação na península da Coreia piorou após uma troca de afirmações duras entre a Coreia do Norte e os EUA. Pyongyang prometeu atacar com mísseis a área de Guam, onde há bases militares norte-americanas. O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu em resposta "[uma onda de] fogo e fúria que o mundo nunca viu".
Em 3 de setembro, as autoridades da Coreia do Norte anunciaram ter realizado um teste bem-sucedido de uma bomba de hidrogênio. Pyongyang manifestou a intenção de instalar ogivas desse tipo em seus mísseis balísticos intercontinentais. De acordo com Pyongyang, o teste não provocou vazamento de radiação, nem outros efeitos negativos para o meio-ambiente.