O jornal destaca que, após o recente teste de uma bomba de hidrogênio, foi mencionada pela primeira vez a possibilidade de um ataque EMP contra os EUA e que "o pulso provocado por uma explosão em grande altitude pode semear o caos e a destruição" a uma escala "muito pior" que o próprio ataque nuclear.
Segundo Pyongyang, se trata de "uma arma termonuclear multifuncional com potência destrutiva que pode ser detonada mesmo a grandes alturas em um ataque superpotente de EMP".
O ex-chefe da Agência Central de Inteligência (CIA), James Woolsey, adverte que esse tipo de ataque deixaria sem eletricidade hospitais, organizações governamentais e civis, assim como todo o tipo de infraestrutura do país. "Eu acho que é a principal e a mais importante e perigosa ameaça para os EUA", declarou o funcionário no passado mês de março para o jornal San Diego Union-Tribune.
"Ficaríamos em um mundo sem fornecimento de alimentos, sem purificação de água, sem sistema bancário, sem telecomunicações e sem medicina. Tudo isso depende da eletricidade de um modo ou de outro", lembrou Woolsey.
Esta altitude corresponde, aproximadamente, à da órbita da Estação Espacial Internacional (ISS) e de outros satélites terrestres. Pyongyang já mostrou que pode alcançar estas altitudes com seus lançamentos de satélites em 2012 e 2016, e vários especialistas consideram que estes ensaios testaram a trajetória de um eventual ataque de EMP.