O exército sírio revelou provas de que as posições do Daesh na região de Deir ez-Zor eram controladas por militantes dos antigos países da União Soviética. O analista militar Araik Stepanyan acrescentou ao serviço russo da Rádio Sputnik que a ofensiva foi muito bem organizada.
"Após a libertação foi confirmada a informação obtida anteriormente de várias fontes de que o setor fortificado era controlado por terroristas naturais da Rússia e dos antigos países da União Soviética", diz o comunicado do ministério russo.
Durante a operação foram eliminadas 12 unidades de equipamento militar blindado, 5 posições de artilharia, um ponto de comando e armazéns com armas. Para além disso, foram liquidados mais de 200 terroristas.
O presidente russo Vladimir Putin felicitou o líder sírio Assad pela operação bem-sucedida de desbloqueamento de Deir ez-Zor, comunicou o porta-voz presidencial Dmitry Peskov.
"Hoje em dia o exército sírio já tem grande experiência de realização de missões de combate contra os terroristas, e eles conseguiram planejar muito bem a ofensiva de Deir ez-Zor com o apoio da Força Aeroespacial da Rússia", comunicou ao serviço russo da Rádio Sputnik o analista da Academia de Problemas Geopolíticos Araik Stepanyan.
"O exército sírio já alcançou grande sucesso e se desloca gradualmente para as áreas orientais da Síria. Capturando o último baluarte dos terroristas na região de Deir ez-Zor, o exército árabe da Síria obtém a possibilidade de controlar a fronteira com o Iraque", precisou Stepanyan ao serviço russo da Rádio Sputnik.
De acordo com ele, após este avanço estratégico – a libertação de Deir ez-Zor – o exército árabe da Síria vai se focar no controle da fronteira com o Iraque, paralelamente liquidando as fontes de resistência no próprio território. Após isso, de acordo com ele, as forças governamentais vão se deslocar para a área de Idlib, onde agora combatem as divisões da Frente Al-Nusra.