Na sexta-feira, a missão dos Estados Unidos para a ONU anunciou que Washington convocaria uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para votar em um novo projeto de resolução que deverá aumentar as sanções à Coreia do Norte. Washington quer colocar mais pressão sobre o Norte ao impor um embargo de petróleo e congelar ativos do líder do país, Kim Jong-un.
"No caso de os EUA eventualmente apresentar sanções ilegais mais duras, a RPDC [República Popular Democrática da Coreia] deve ter certeza absoluta de que os EUA paguem o devido preço. A RPDC está pronta e disposta a usar qualquer um dos principais meios. As próximas medidas a serem tomadas pela RPDC causarão aos EUA a maior dor e sofrimento que eles já sofreram em toda a sua história", afirmou a declaração, citada pela agência estatal de notícias KCNA.
O ministério enfatizou que as sanções propostas visavam minar a soberania da Coreia do Norte em um nível extremo e acrescentou que Pyongyang estava monitorando de perto os movimentos dos EUA.
"Os EUA devem estar plenamente conscientes de que, enquanto persistir com um intenso confronto político, econômico e militar com a RPDC, desafiando seu repetido aviso severo, eles nunca poderão evitar sua extinção permanente", diz o comunicado.
Em 5 de agosto, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade a Resolução 2371, que aperta as sanções contra a Coreia do Norte em resposta aos testes de mísseis balísticos de Pyongyang realizados no final de julho. No entanto, as medidas restritivas não impediram a Coreia do Norte de realizar mais testes, inclusive com uma poderosa bomba de hidrogênio.