Além disso, Jim Bridenstine acredita que a NASA deve se concentrar na exploração do espaço longínquo, enquanto suas funções de estudar o clima devem ser transmitidas para outras instituições.
No projeto de 2016, comenta o Lenta.ru, o político, de fato, sugeriu mudar os principais objetivos da NASA, que se deverá concentrar em três tarefas: exploração do Sistema Solar, domínio nas missões tripuladas à Lua e a Marte e criação da infraestrutura para a comercialização do espaço.
Assim como Trump, o potencial chefe da NASA nega a ideia de as mudanças climáticas serem provocadas pela atividade humana.
"As temperaturas globais pararam de mudar há dez anos. As mudanças globais de temperaturas, se as houver, têm correlação com a emissão de energia e ciclos oceânicos", cita o Lenta.ru a afirmação de Bridenstine em 2013.
As tarefas principais que o futuro chefe da NASA vai encarar incluem o lançamento do foguete superpesado SLC (Space Launch System), em inglês) e da nave tripulada Orion. O primeiro voo não tripulado dos dois aparelhos está previsto para 2018, mas, como afirma o autor do artigo, é muito provável que a missão seja adiada para 2019.
Caso a nomeação seja aprovada, isto significará que a NASA se focará em missões tripuladas ao espaço, deixando de lado os estudos do espaço próximo da Terra, nomeadamente no âmbito da Estação Espacial Internacional, acredita o autor do artigo.
Resumindo, Jim Bridenstine, se quiser ficar na história da NASA, terá que se esforçar bastante até ao fim do mandato de Donald Trump, afirma o Lenta.ru, pois, com a saída do atual presidente, a carreira de Bridenstine na NASA também deverá terminar.