O general acrescentou à Sputnik Árabe que "é preciso que isso seja feito para chegar à fronteira com o Iraque. Além disso, o Exército da Síria deve coordenar suas ações com a Força Aérea do Iraque. Só assim será possível destruir por completo o resto das forças terroristas".
Ao mesmo tempo, Harba destaca a importância de não nos esquecermos dos jihadistas da Frente al-Nusra (organização terrorista proibida na Rússia) que foram para Idlib: "Não tenho dúvidas de que vão ter o destino semelhante ao do Daesh [organização terrorista proibida na Rússia] em outras partes do país".
Segundo opina o jornalista russo, Andrei Ontikov, "vale entender que o Daesh continua mantendo muitas posições em Deir ez-Zor, especialmente no sudeste da cidade. Trata-se da direção em que o exército sírio e a Força Aeroespacial vão avançar".
Entretanto, o jornalista destacou que a Rússia também está interessada na criação das zonas de desescalada, especialmente no funcionamento da quarta zona em Idlib.
O jornalista lembrou que em breve será realizado um referendo para a independência do Curdistão iraquiano, bem como as eleições locais nas áreas controladas no norte da Síria pelos curdos. "Estou seguro que tais passos são apoiados pelos EUA devido aos êxitos da Síria e da Rússia na luta contra o terrorismo".
"Os EUA tentam destruir a soberania síria. Neste contexto, a criação de um Estado curdo independente torna-se ainda mais perigoso para o Oriente Médio do que a ameaça enfraquecida do Daesh."
O especialista acredita que "o problema deve ser resolvido diplomaticamente, e a Rússia vai insistir na participação mais ativa dos curdos para resolução política da crise síria em Astana e Genebra".