"Os Estados Unidos, o Canadá e a União Europeia vão tão longe no seu desejo de minimizar a parte crucial da URSS na vitória [sobre o nazismo] na Segunda Guerra Mundial que eles fecham os olhos para esses casos flagrantes e brincam com forças extremamente radicais", disse o funcionário russo, citando a "guerra contra os monumentos" soviéticos, a reedição da história da Segunda Guerra e a glorificação de nazistas na Ucrânia como exemplos. Segundo ele, os inúmeros pedidos da Rússia para que essas ações sejam condenadas nunca são respondidos.
"Além disso, nossos colegas ocidentais, justificam cinicamente esses casos como liberdade de expressão e um tipo de direito à interpretação pessoal de eventos históricos", acrescentou.
Em julho deste ano, o presidente polonês, Andrzej Duda, assinou uma lei proibindo a propaganda comunista, ameaçando destruir centenas de estátuas da era soviética. Na Ucrânia, desde 2015, está em vigor um pacote de medidas de descomunização, que prevê a proibição a símbolos soviéticos, a demolição de monumentos e a mudança de nomes de lugares que homenageiam personalidades comunistas.