Ao mesmo tempo, o secretário-geral da ONU indicou que está muito preocupado com a crise em torno da Coreia do Norte:
"Acho que é vital evitar que a situação saia fora de controle. É claro que a Coreia do Norte deve observar o direito internacional e as resoluções do Conselho de Segurança [da ONU]. O mesmo devem fazer todos os Estados", destacou.
Não obstante, Guterres sublinhou que "é preciso encarar as resoluções do Conselho da Segurança não só como um instrumento fundamental de pressão sobre a Coreia do Norte, mas também como um meio para obter uma solução diplomática".
Este foi o sexto teste atômico desde que o país se proclamou potência nuclear em 2005.
Para além disso, desde o início do ano, Pyongyang realizou 13 testes de mísseis balísticos, incluindo o lançamento de supostos mísseis intercontinentais capazes de alcançar o território dos EUA.
Em 11 de setembro, o Conselho de Segurança da ONU aprovou um novo pacote de sanções contra a Coreia do Norte, proposto pelos EUA, que afeta severamente a capacidade norte-coreana de abastecimento de combustível.
A resolução, que foi votada pelos 15 países-membros do Conselho de Segurança da ONU, estabelece um embargo às exportações de têxteis norte-coreanos e às importações pela Coreia do Norte de gás natural liquefeito e de gás natural comprimido.