A declaração do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu distanciou-se da reação negativa de vários outros países quanto à decisão dos curdos iraquianos, que planejam pôr a questão a votação em 25 de setembro.
"[Israel] apoia os esforços legítimos do povo curdo de adquirir um Estado próprio", lê-se no documento.
O texto especifica que Israel se opõe às ações do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) na Turquia, proibido neste país e considerado por Ancara como organização terrorista.
As autoridades do Curdistão iraquiano anunciaram no início de junho a decisão de realizar um referendo sobre a sua independência em 25 de setembro de 2017, um passo que foi criticado tanto por Bagdá quanto a nível internacional, principalmente pelos EUA, Turquia e Irã.