A França recusou colocar os Rafale no concurso público belga para compra de aviões militares para substituir os F-16 envelhecidos, informa a Challenges. A razão para isso é que as condições do concurso foram adaptadas para os F-35 norte-americanos.
Segundo se informa, a França tenta celebrar paralelamente um ajuste comercial entre governos, de acordo com o qual a Bélgica iria adquirir caças Rafale sem qualquer concurso público.
"Toda essa situação evidencia um fato: os EUA não têm aliados, mas sim reféns. Reféns da situação, da dependência econômica, política e militar", comunicou ao serviço da Rádio Sputnik o analista militar russo Aleksandr Zhilin.
De acordo com ele, os EUA fazem todo o possível para forçar a Bélgica a comprar os caças norte-americanos. Agora, quando a sua liderança é questionada, eles devem fazer tudo para mostrar que pelo menos no espaço da OTAN eles são o líder.
"O caça, como unidade de combate, não representa nenhum valor – é um aparelho sem nada que eles abertamente 'impõem' a seus parceiros, os forçando a que o comprem", sublinhou Aleksandr Zhilin ao serviço russo da Rádio Sputnik.
De fato, segundo ele, o avião é um projeto comercial para repartir o dinheiro orçamental. O preço do avião é 5 vezes maior do que devia ser na realidade.