"Não há ameaça alguma para a Rússia, os mísseis lançados pela Coreia do Norte não voam em nossa direção", declarou o senador russo.
Ao mesmo tempo, ele acrescentou que, caso seja necessário, os sistemas de defesa antiaérea exercerão sua tarefa. "Não temos problemas com segurança, se surgirem, iremos localizá-los", indicou Frants Klintsevich.
O político russo adicionou que, em sua opinião, o Japão não abate os mísseis norte-coreanos, pois estes não representam ameaça alguma ao território de seu país.
"O míssil atingiu a altitude de 770 km, nenhum sistema de defesa antiaérea não é capaz de neutralizá-lo em tal altitude. Os mísseis são abatidos na fase inicial e na final", explicou Klintsevich.
Em 15 de setembro (horário local), Pyongyang lançou mais um míssil balístico de médio alcance. De acordo com militares japoneses e sul-coreanos, o míssil alcançou uma atitude de cerca de 800 quilômetros e sobrevoou uma distância de 3.700 quilômetros, caindo a 2,2 mil quilômetros da ilha japonesa de Hokkaido.
Apesar do novo pacote de sanções, introduzido pelo Conselho da Segurança da ONU, a Coreia do Norte afirmou que nenhuma pressão externa fará com que o país desista do desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balístico, caso os EUA mantenham sua posição hostil.