"A intenção de Nicolás Maduro em promover a Cúpula de Solidariedade à Venezuela é angariar uma rede de apoio ao seu governo. Desde a instalação da Assembleia Constituinte em julho deste ano, Nicolás Maduro se viu isolado no cenário internacional, até mesmo por parte de governantes que seguem a sua doutrina bolivariana", disse o especialista.
Seja qual for o resultado do encontro deste sábado e domingo, 16 e 17 de setembro, ele resultará proveitoso para o líder da Venezuela, afirma Rafael Araújo.
"Nicolás Maduro articulou, com esta Cúpula de Solidariedade à Venezuela, uma grande propaganda em torno da sua figura. Ele pretende colher apoios e, de uma certa forma, terá algum suporte pois está convicto de que receberá diversas delegações, tanto das Américas quanto da Europa. Mas esta reunião não deixará de ser um verdadeiro teste de força para Nicolás Maduro", afirmou o interlocutor da Sputnik.
Em parte, Nicolás Maduro já recebeu, na América Latina, solidariedade contra as ameaças de intervenção militar por parte de Donald Trump: os governos do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia e México reagiram prontamente ao pronunciamento do Presidente dos Estados Unidos por considerar a hipótese inadmissível e conclamando o líder norte-americano a rever sua posição.