Folch disse que a União Europeia manifestou sua disponibilidade para reconhecer os resultados do próximo referendo de independência da Catalunha para acalmar o mercado financeiro, já que o bloco tem medo da instabilidade econômica que pode ser causada pela divisão da região da Espanha.
"O principal para a UE não é reconhecer o resultado da votação, é manter a calma no mercado econômico internacional, porque se a Catalunha decidiu não contribuir, se, por exemplo, ficarmos fora da UE, então a Espanha entrará em colapso economicamente e a UE sofrerá. É por isso que eles tentam manter a estabilidade e se acalmarem no mercado econômico", disse Folch.
De acordo com o secretário, a União Europeia tem em consideração o fato da Catalunha ser "um país rico", um dos principais contribuintes para a Espanha e, consequentemente, para o bloco.
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— jordi salvia (@jordisalvia) 11 de setembro de 2017
"Legalmente, quando um país se separa de outro país, como sucessor, todos os tratados internacionais devem ser respeitados por ambas as partes. É claro, nós os respeitamos", disse ele, acrescentando que mesmo que a Catalunha não se torne imediatamente um Estado-Membro da UE, no final, as pessoas e as empresas não mudariam senão a sua nacionalidade.