"As pessoas querem que lá se estabeleça a democracia, não querem uma intervenção externa, naturalmente. Mas querem manifestações que se ampliem, dos países que aqui estão para os países da América Latina, para os países caribenhos, de maneira a pressionar a solução democrática na Venezuela", disse Temer.
Também participaram do encontro Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, Juan Carlos Varela, presidente do Panamá e Gabriela Michetti, vice-presidente da Argentina.
Temer afirmou ter falado junto com o presidente colombiano sobre a crise de refugiados para Trump. Segundo o mandatário brasileiro, são mais de 30 mil refugiados venezuelanos no Brasil.
A possibilidade de sanções também foi discutida, mas seriam medidas apenas verbais. "Falou-se em sanções, mas as sanções são sanções, digamos, verbais, são palavras democráticas, são palavras diplomáticas", disse Temer.
Para o presidente brasileiro, Brasília pode ajudar humanitariamente ao mandar remédios e medicamentos, mas a "questão política" já é "uma questão que cabe ao povo venezuelano".
Temer também contou ter recebido Leopoldo López e que mantém contatos com parentes do líder oposicionista.