Nicolás Maduro se referiu às recentes declarações de Donald Trump como "sem vergonha", "ignorantes" e "agressivas".
O diplomara iraniano acusou Washington de apoiar "regimes tiranos" na região e "país sionista criminoso" depois de Trump, em seu discurso de 40 minutos na ONU, ter chamado o país de "Estado vilão empobrecido e líder em exportar violência, derramamento de sangue e caos que mata muçulmanos inocentes e ataca os seus vizinhos árabes e israelenses pacíficos".
Trump's ignorant hate speech belongs in medieval times-not the 21st Century UN —unworthy of a reply. Fake empathy for Iranians fools no one.
— Javad Zarif (@JZarif) 19 de setembro de 2017
Donald Trump disse também que o acordo nuclear com o Irã é uma "vergonha" para os Estados Unidos. Como se sabe, o acordo levantou muitas sanções econômicas em troca da promessa do Irã de interromper seu programa nuclear.
Donald Trump chegou a lançar ameaças à "ditadura socialista" do presidente Nicolás Maduro e apelou aos líderes de outros países para ajudar a restaurar "democracia e liberdade política" na Venezuela.
Ele também ameaçou aumentar as sanções econômicas, impostas pelos EUA ao país latino-americano, caso Nicolás Maduro continue com sua política de "imposição de regime autoritário".
Maduro salientou: "Ninguém amedronta a Venezuela e ninguém é dono dela!"
"Os Estados Unidos estão prontos, querem e podem, mas espera-se que não seja necessário fazê-lo. Trata-se das Nações Unidas, trata-se dos objetivos das Nações Unidas. Vamos ver o que eles farão."
Líderes mundiais, com exceção do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que estava cheio de graça, concordaram com a ministra das Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallstrom, quem descreveu a intervenção de Donald Trump como "o discurso errado, na hora errada e para o público errado".