"Claro que os militantes correm riscos quando escavam seus túneis, que muitas vezes se desmoronam. Mas isso não os faz parar. Eles voltam para o lugar do desmoronamento e continuam cavando, pois a guerra subterrânea é muito eficaz. Eles atiram contra as nossas posições, mas quando nós abrimos fogo eles já estão todos debaixo de terra", contou o general.
A maioria dos túneis foram escavados por militantes à mão, mas alguns foram feitos com utilização de uma máquina caseira, acrescentou Nabil Isra. A extensão total dos túneis atinge 50 quilômetros, portanto permite a transferência de unidades inteiras.
Cansados da guerra e dos crimes de terroristas, os locais mostram as saídas desses túneis. Os militares os fazem explodir logo após a descoberta.
"A maior parte dos subterrâneos de Damasco já foi detectada e destruída", declarou.
Na cidade de Akerbat, os militantes até conseguiram construir uma cidade subterrânea, cujos túneis atingiam entre 100 e 800 metros, permitindo transferir reservas de uma área para outra. Os túneis foram destruídos por drones da Força Aeroespacial da Rússia.
O Exército sírio acredita que os militantes podem ter criado tal rede também em Deir ez-Zor.