"Não recebemos nada de ninguém no mundo, não recebemos armas letais algumas. Entretanto, obtivemos compromissos firmes dos nossos parceiros nos EUA, não estamos falando dos sistemas Javelin [lançadores de mísseis antitanque norte-americanos], estamos falando de meios para guerra eletrônica, para tornar as ações das minhas forças armadas mais eficazes", disse ele durante uma entrevista à Fox Business.
Poroshenko chamou as conversações com Trump de "muito produtivas" e declarou que a própria Ucrânia produz "mísseis antitanque muito eficazes".
Na terça-feira (19), Poroshenko disse que o Senado dos EUA aprovou a alocação de 500 milhões de dólares (R$ 1,57 bilhões) a Kiev para garantir segurança e defesa da Ucrânia. Ele sublinhou que o projeto de lei prevê o fornecimento à Ucrânia de armas letais defensivas. Entretanto, Washington não confirmou oficialmente essa informação.
Moscou, por sua vez, se expressou repetidamente contra o fornecimento de armamentos a Kiev que, segundo as autoridades russas, apenas agravariam o conflito em Donbass. A maioria dos políticos europeus também é contra o fornecimento de armas a Kiev.