A Força de Autodefesa Marítima do Japão disse, em um comunicado na sexta-feira, que o navio de classe nuclear de Nimitz, Ronald Reagan, baseado na cidade japonesa de Yokosuka, na Prefeitura de Kanagawa, e seus navios de escolta, realizaram brocas com navios da Marinha japonesa em águas ao sul e oeste das principais ilhas do Japão, onde estão desde 11 de setembro.
O grupo de ataque também está preparado para organizar uma manobra separada com a Marinha sul-coreana em outubro, acrescentou o Ministério da Defesa japonês. O exercício em larga escala envolverá três navios de guerra japoneses, incluindo dois destróieres e um dos dois maiores helicópteros do país, e irão até o final do mês.
Também nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, disse que Pyongyang está considerando testar uma bomba de hidrogênio sobre o Oceano Pacífico. A medida seria uma resposta a Washington, que vem intensificando sanções econômicas contra a Coreia do Norte. "Poderia ser a detonação mais poderosa de uma bomba H no Pacífico", disse Ri, citado pela agência sul-coreana Yonhap.
A sugestão surgiu quando Ri foi convidado a esclarecer a última declaração de Kim Jong-un, em que o líder norte-coreano sugeriu que pretende se vingar do presidente dos EUA, Donald Trump, por insultá-lo e também ao seu país "diante dos olhos do mundo", ameaçando "destruir" a Coreia do Norte.
Em 3 de setembro, Pyongyang afirmou ter realizado mais um teste com uma bomba H, saudando-o como um "sucesso perfeito" e um passo "significativo" ainda mais no desenvolvimento do programa nuclear.
A mídia estatal informou no momento em que a bomba poderia ser montada em um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês), embora essa capacidade tenha sido alvo de descrença fora da Coreia do Norte.