Segundo ele, hoje cerca de 60 por cento da área da cidade está sob o controle dos terroristas. "O comando do exército pode prever quando esse território será libertado. Acredito que isso levará algumas semanas. Os combates continuam e os terroristas morrem diariamente", disse o governador.
Quanto às ações da coalizão internacional liderada pelos EUA, segundo Muhammed Ibrahim Samra, o seu objetivo principal é apoderar-se dos recursos minerais da Síria. As Forças Democráticas da Síria (FDS), apoiadas pelos EUA e que atualmente operam no norte de Deir ez-Zor, estão ao serviço dos interesses dos EUA.
"Isso não é segredo. Até os seus confrontos com o Daesh em Raqqa não foram mais do que uma peça do teatro. O Daesh abandonava os territórios, que depois eram ocupados pelas FDS, era uma troca de papéis. Todos eles são aliados dos EUA e da chamada coalizão", disse ele.
Em 5 de setembro, o exército sírio rompeu o cerco à cidade de Deir ez-Zor, que havia permanecido sitiada pelo Daesh durante mais de três anos. Em 18 de setembro as forças governamentais, apoiadas pela aviação russa, cruzaram o rio Eufrates na zona de Deir ez-Zor, expulsando os militantes de várias povoações e continuando o seu avanço em direção leste.