Se Pyongyang lançar míssil, Washington pode ter que abatê-lo por cima da Rússia

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No caso de lançamento de um míssil balístico intercontinental norte-coreano, os EUA terão que abatê-lo por cima da Rússia, informa o Defense One citando fontes militares norte-americanas.

Bandeira nacional da Coreia do Norte - Sputnik Brasil
Mídia: Coreia do Norte tem capacidade para disparar míssil com ogiva nuclear
Caso Pyongyang lance um míssil balístico contra os EUA, a sua trajetória, mais provavelmente, passará por cima do Polo Norte. Por isso, é provável que os EUA tentem abater o míssil dentro do espaço de cobertura dos radares russos, ou mesmo por cima do território russo.

"É nisso que estamos trabalhando", acrescentou a general Lori Robinson, que se tornou a primeira mulher a ocupar um dos principais postos militares dos EUA. Ela é a chefe do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD em inglês), citada pela Defense One.

Os EUA planejam instalar 44 mísseis interceptores terrestres, inclusive no Alasca e no estado da Califórnia.

De acordo com o analista do Instituto de Pesquisas Internacionais Middlebury, Joshua Pollack, o local mais provável de intercepção é a área do Extremo Oriente russo.

Mas a trajetória real vai depender da direção e da velocidade do míssil lançado e também do tempo que vai precisar a defesa antimíssil norte-americana para reagir, informa o Moskovsky Komsomolets.

A questão da possível intercepção de um míssil norte-coreano começou a ser discutida após os especialistas militares que estudaram as características do míssil Hwasong-14 declararem que a Coreia do Norte pode já em breve obter um míssil balístico com ogiva nuclear.

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