"Os médicos militares lutaram pela vida de Valery Fedyanin até o fim, mas não conseguiram salvá-lo", informou o Ministério da Defesa russo.
A unidade militar russa comunicou no domingo que Fedyanin efetuava a entrega de apoio humanitário na província síria de Hama, quando o automóvel onde seguia foi atingido por um explosivo caseiro de controlo remoto, tendo o oficial ficado gravemente ferido. Depois disso, o oficial foi transportado para o hospital militar principal de Moscou, onde veio a falecer.
"Infelizmente não pode haver guerra sem perdas, Deir ez-Zor é uma área muito complicada, com muitos campos minados. Foi aí que o nosso oficial foi gravemente ferido e, infelizmente, os médicos não conseguiram salvá-lo", comunicou o analista russo Aleksei Leonkov ao serviço russo da Rádio Sputnik.
"Entretanto se alterou mesmo o caráter do comportamento dos terroristas: se antes atacavam massivamente as posições sírias, agora surge a impressão de que desencadearam uma 'caça' aos comandantes que chefiam as subdivisões que lutam contra os terroristas", sublinhou ele.
O caso de Valery Astapov mostra que os terroristas tentam eliminar os comandantes russos que apoiam o exército sírio, disse.