A detenção de seu tio, Ricardo Rivera, também foi pedida pela Procuradoria e acatada pelo juiz Miguel Jurado. Segundo a Procuradoria, a medida é necessária para evitar a fuga dos acusados; o tio de Glas já cumpria prisão domiciliar.
Jorge Glas comentou a decisão da Justiça em seu Twitter:
"Acato sob protesto esta ultraje infame contra mim, ainda tenho fé que a Justiça se imponha, ante a ela provarei minha inocência"
No início de agosto, o presidente Lenín Moreno afastou Glas de suas funções por meio de um decreto.
O vice-presidente equatoriano é acusado de receber subornos da Odebrecht para garantir contratos da empreiteira com o poder público. Antes de ocupar o atual cargo, Glas também foi vice-presidente no governo do ex-presidente Rafael Correa, entre 2013 e 2017.