De acordo com ele, os radares com emissões de frequências ultraelevadas e com comprimento de onda inferior a um milímetro funcionam no espectro intermédio entre as ondas de rádio e as de luz. Usando esse radar será possível captar as imagens dos objetos através de obstáculos e receber o sinal refletido das aeronaves do inimigo, apesar de elas possuírem material absorvente de radar (RAM na sigla em inglês).
Vários centros científicos chineses estão trabalhando sobre o desenvolvimento do radar de Terahertz. Em junho de 2016, uma divisão da empresa China Electronics Technology Group (CETC) declarou que criou um protótipo do T-radar. Recentemente, o jornal South China Morning Post escreveu que uma divisão da empresa China North Industries Corporation também está realizando estudos sobre esse tipo de radares.
Quanto à Rússia, duas empresas estão desenvolvendo T-radares. Uma delas é a empresa privada Sistemas Radiotécnicos e de Informação (RTI, na sigla em russo). A outra é a empresa KRET, que faz parte da corporação estatal Rostec. A RTI informou sobre a criação de um protótipo de T-radar em 2015, enquanto a KRET conseguiu fazer isso em julho de 2017.
Espera-se que esses radares sejam instalados nos aviões da sexta geração ou nas modificações mais modernas dos aviões de quinta geração, tais como o caça russo Su-57. Possivelmente, a China também planeja instalar T-radares nos seus caças da sexta geração, afirmou Kashin.