"Durante décadas ouvimos falar sobre a necessidade de criação de um exército europeu, mas praticamente nada foi feito. Os países da UE podem proteger a fronteira oriental em conjunto, se for preciso. Mas eles não podem fazer isso como membros da União Europeia[…]Por isso têm que se distanciar deste conceito e considerar outras variantes mais eficientes", aponta o The National Interest.
"Em resumo, a criação do exército europeu é uma iniciativa condenada ao fracasso. Como os europeus podem criar forças armadas potentes, onde todos vão ser iguais? Eles devem pensar não como os norte-americanos, mas como os russos", sublinhou a edição.
O problema da Europa é que a formação de um exército potente exige mais gastos militares. Por exemplo o primeiro-ministro da República Tcheca, Bohuslav Sobotka, acha que a Europa não tem bastante dinheiro para a sua defesa. A ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, tenta pôr em ordem o orçamento militar. Já em 2014 ela declarava que a organização de uma defesa eficaz não é só "questão de destinar 2% do PIB para a defesa, mas a questão de onde e como gastar este dinheiro".