Mídia: Europa tem que 'pensar como os russos' ao criar seu próprio exército

© AFP 2023 / MICHAL CIZEKTropas da OTAN na Europa Oriental
Tropas da OTAN na Europa Oriental - Sputnik Brasil
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De acordo com a edição, os países da União Europeia podem se proteger da "ameaça russa" se "pensarem como russos", nomeadamente se conseguirem criar um complexo industrial-militar único e levarem em conta a experiência russa.

Soldados de um destacamento do Eurocorps carregam a bandeira da União Europeia para assinalar a sessão inaugural do Parlamento Europeu em frente ao Parlamento Europeu em Estrasburgo, no leste da França - Sputnik Brasil
Por que criação do exército comum da UE não passa de 'pura fantasia'?
Logo após o referendo sobre o Brexit, vários especialistas na Europa começaram de novo a falar da necessidade de criação de um exército comum europeu. A necessidade é motivada por problemas migratórios e orçamentais, bem como pela necessidade de proteger a UE de uma Rússia cada vez mais forte e de ganhar independência da OTAN, escreve o The National Interest, citado pelo RT

"Durante décadas ouvimos falar sobre a necessidade de criação de um exército europeu, mas praticamente nada foi feito. Os países da UE podem proteger a fronteira oriental em conjunto, se for preciso. Mas eles não podem fazer isso como membros da União Europeia[…]Por isso têm que se distanciar deste conceito e considerar outras variantes mais eficientes", aponta o The National Interest. 

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Assunto questionado: afinal UE quer ter seu próprio exército?
A defesa da Europa deve se basear em três pilares: nacional, industrial e operacional. O cumprimento destas condições é impossível sem Bruxelas, aponta a edição. 

"Em resumo, a criação do exército europeu é uma iniciativa condenada ao fracasso. Como os europeus podem criar forças armadas potentes, onde todos vão ser iguais? Eles devem pensar não como os norte-americanos, mas como os russos", sublinhou a edição.

O problema da Europa é que a formação de um exército potente exige mais gastos militares. Por exemplo o primeiro-ministro da República Tcheca, Bohuslav Sobotka, acha que a Europa não tem bastante dinheiro para a sua defesa. A ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, tenta pôr em ordem o orçamento militar. Já em 2014 ela declarava que a organização de uma defesa eficaz não é só "questão de destinar 2% do PIB para a defesa, mas a questão de onde e como gastar este dinheiro". 

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