Segundo ordem da coalizão internacional, liderada pelos EUA, caças F-22 devem escoltar aviões não furtivos em missões de ofensiva em caso de ataques de aviões sírios ou ativação de sistemas de defesa antiaéreo, escreve o autor do artigo publicado no portal, Robert Beckhusen, citando um dos pilotos norte-americanos que se encontra na Síria.
Em particular, os F-22 são usados para detectar e se comunicar com os pilotos russos e sírios que realizam operações perto da zona de interesse da coalizão, afirmou o militar entrevistado.
Além disso, usando seus sensores avançados, o F-22 pode servir de "radar voador", fornecendo dados para guiar armas precisas equipadas em aviões de ataque.
O autor destacou que o caça está desempenhando função de franco-atirador, "capaz de disparar, mas usado para vigilância".
O artigo prossegue revelando detalhes, segundo os quais apesar de elas continuarem sendo usadas, agora é quase impossível restabelecer sua produção devido aos altos custos, bem como os planos da Força Aérea dos EUA de se equipar com 1.700 "sucessores" do F-22, com caças F-35A.
No entanto, o avião, com modernizações necessárias, poderá voar até os anos 70 deste século, sendo que a intensidade dos voos das 187 unidades construídas é tão baixa que suas fuselagens quase não sofrem danos estruturais, conforme os relatórios apresentados pelo Comitê da Câmara de Representantes dos EUA, citados pela mídia.