O projeto foi assinado por representantes tanto do Partido Democrata como do Partido Republicano.
A carta pede que o Departamento de Estado considere "o conjunto das ações da Coreia do Norte — incluindo a detenção, prisão e maus tratos de cidadãos norte-americanos […] constantes vendas de armas e entrega de tecnologias sensíveis a outros Estados patrocinadores do terrorismo", assim como "atos violentos e desestabilizadores tanto no país como fora".
Antes de enviar o pedido, os senadores se encontraram com os pais do estudante norte-americano Otto Warmbier. Estes apelaram abertamente para que a Coreia do Norte seja designado como um Estado que patrocina o terrorismo.
"Vemos a Coreia do Norte afirmando que é uma vítima e que o mundo a está perseguindo. Mas estamos aqui para lhes dizer que a Coreia do Norte não é uma vítima, eles são terroristas", disse em setembro Fred Warmbier, o pai do estudante no programa Fox & Friends.
Em 13 de junho, Otto Warmbier, de 22 anos, foi entregue aos Estados Unidos pela Coreia do Norte em estado coma, depois de ter estado preso no país asiático por mais de um ano. Ele passou 15 meses na prisão por alegadas ações antigovernamentais e morreu logo depois da chegada aos EUA. Segundo os médicos, o jovem morreu devido a uma carência crônica de oxigênio e sangue no cérebro.
Caso seja declarado de novo um Estado patrocinador do terrorismo, a Coreia do Norte enfrentará ainda mais sanções.
Por enquanto, não há provas de que Pyongyang esteja ligada com grupos terroristas como o Daesh (proibido na Rússia). No entanto, os norte-coreanos mantêm relações na área de defesa com o Irã, o Sudão e a Síria, que já estão na lista.