"O governo impedirá que qualquer declaração de independência dê em algo", afirmou o chefe de governo ao El País. Rajoy também disse que o movimento pela ampliação da autonomia catalã dever "se fundamentar em negociações, ser pacífico", e se distanciar dos "extremistas, radicais e do CUP (partido de esquerda, Candidatura de União Popular — red.)".
O premiê acrescentou que "a Espanha continua Espanha, e permanecerá assim por muito tempo".
O governo de Mariano Rajoy se recusa a realizar qualquer negociação com as autoridades da Catalunha, enquanto estas não "retornem para a legalidade". O parlamento catalão deve se reunir no dia 10 de outubro, para anunciar os resultados do referendo sobre a independência da região. Dependendo do resultado, o parlamento pode aprovar uma declaração de independência, já que os partidos a favor da medida detêm a ampla maioria dos assentos da casa.
O referendo, não reconhecido pelo governo da Espanha e considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional Espanhol, foi realizado no dia 1 de outubro. Em muitas zonas eleitorais aconteceram confrontos entre a população e a polícia.