Cabe assinalar que, na primavera de 2016, o Pentágono anunciou a morte de Batirashvili na sequência de um ataque aéreo na área de Al-Shaddadah. De acordo com os relatórios dos EUA, o terrorista recebeu vários ferimentos e morreu alguns dias depois, dado que seu corpo foi encontrado por soldados iraquianos.
Casos como esse revelam os verdadeiros objetivos da coalizão internacional, liderada pelos EUA, na Síria e voltam a demonstrar a eficácia dos militares russos e sírios no combate ao terrorismo, afirma Aleksandr Perendzhiev, cientista político da Universidade de Economia Plekhanov da Rússia.
"Os norte-americanos proclamam a eliminação de terroristas que logo ressuscitam. Isso ocorre porque certos generais dos EUA querem atribuir a si os méritos e passar informações falsas aos meios de comunicação", disse o especialista ao jornal russo Vzglyad.
O reaparecimento de al-Shishani e outros comandantes indica que a aviação russa está pressionando muito os terroristas e eles simplesmente não têm jeito de se esconderem.
"Todos os terroristas que se tinham escondido já saíram. Eles não têm outra escolha. O território onde eles estão se torna cada vez mais estreito. Portanto, agora a Força Aeroespacial da Rússia os elimina em grandes quantidades", disse o especialista.
De acordo com o recente comunicado do porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, os aviões russos destruíram um posto de comando do grupo terrorista Daesh perto da cidade síria de Mayadin, eliminando 80 terroristas.
Finalmente, uma unidade de terroristas provenientes do norte da África — Egito e Tunísia — foi abatido no vale do Eufrates no sul de Deir ez-Zor. De acordo com Konashenkov, o ataque aéreo matou mais de 60 radicais, incluindo vários líderes do Daesh que se escondiam no Iraque.