Sobre a chegada do USS Michigan informou jornal sul-coreano Chosun Ilbo, acrescentando que submarino entrará no porto de Busan e que, após o submarino, à península coreana será enviado um grupo aeronaval chefiado pelo porta-aviões USS Ronald Reagan. Esta medida é considerada preventiva em caso de novos testes de mísseis na Coreia do Norte.
Especialista em assuntos do Círculo do Pacífico Vladimir Terekhov comenta a situação para o serviço russo da Rádio Sputnik.
Segundo ele, não se trata da primeira aparição deste submarino na área, mas este fato não dá muita vantagem aos EUA.
"Muito provavelmente eles apenas precisam de fazer algo depois das declarações de Donald Trump, que, em geral, diz sempre a mesma coisa. Isto faz a situação se tornar tragicómica. O líder da primeira potência mundial se ocupa de bate-boca com a pessoa que governa Coreia do Norte", diz Terekhov.
Para ele, a demonstração da força de ambos os países não levará a um conflito real.
No entanto, como se sabe, o principal papel na região é da China. E se existe algum tipo de solução, ela será alcançada no âmbito da futura visita de Trump a Pequim, que está marcada para meados de novembro depois da cúpula da ASEAN, até esse encontro continuará a demonstração da força, afirmou o analista.
A atual demonstração de poder militar de Seul e Washington se deve à confrontação entre EUA e Coreia do Norte, que ultimamente trocaram declarações fortes. Por exemplo, falando perante ONU Trump ameaçou destruir a Coreia do Norte por completo. Em resposta, o líder norte-coreano prometeu tomar medidas duras. Contudo, a representante do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, comunicou que os EUA estão considerando vários tipos de resposta a Pyongyang, inclusive militar.