O diplomata frisou que Washington instala formalmente este sistema sob o pretexto de uma ameaça existente por parte de Pyongyang.
"Mas o problema é que estas medidas não são capazes de impedir que a Coreia do Norte efetue um ataque de resposta caso seja atacada primeiro. A fronteira na península da Coreia é assim que Seul fica no alcance de artilharia do Estado vizinho. Aliás, os complexos THAAD não serão capazes de interceptar qualquer tipo de projéteis. Deste modo, eles simplesmente não servem contra a Coreia do Norte", explicou.
Deste modo, segundo Borisenko, "tanto nós quanto os nossos parceiros chineses temos plena consciência de que os sistemas THAAD são direcionados contra a Rússia e a China".
Em julho de 2016, após cinco meses de negociações, os EUA e a Coreia do Sul acordaram em instalar os sistemas THAAD que, caso necessário, interceptariam mísseis balísticos norte-coreanos.
A instalação dos sistemas THAAD tem provocado preocupações por parte de Moscou e Pequim. O Japão, por sua vez, manifestou contentamento com tais planos, afirmando que a instalação dos complexos contribuiria para a paz e estabilidade na região.